RIOS DE FORTALEZA ATINGEM ALTO NÍVEL DE POLUIÇÃO
Do Jornal Diário do Nordeste
Testes feitos pela UFC, a pedido do Diário do Nordeste, mostram que de 12 pontos analisados, só uma nascente é limpa
A cor turva, uma água que parece inerte cercada de aguapés, as margens cobertas de resíduos sólidos. O cenários dos rios Cocó, Ceará e Maranguapinho, em áreas urbanas da Região Metropolitana de Fortaleza, não difere muito.
O senso comum condena o mau uso e a poluição dos mananciais. A Academia confirma e vai além. O Diário do Nordeste encomendou análise sobre a qualidade da água nos três rios, em 12 pontos diferentes, incluindo nascentes, foz e espaços perto de residências, indústrias e de áreas ocupadas de forma indevida.
Riscos
Era de se imaginar que as áreas urbanas estivessem comprometidas, mas o resultado mostra que o problema é mais grave do que um mau cheiro pode anunciar. Até as nascentes estão poluídas, com exceção da do Rio Ceará, mostrada pela primeira vez pela imprensa nesta reportagem.
Durante quatro dias - horas de sol, outras de chuva-, equipe do jornal, acompanhada de integrantes do Laboratório de Saneamento (Labosan) da Universidade Federal do Ceará (UFC), percorreu margens dos rios, fez trilhas para chegar às nascentes, enfrentou olhares reversos em áreas de moradia irregular e percebeu o quanto os mananciais fazem parte do cotidiano dos fortalezenses - mais do que muitos moradores acreditam.
O que está acontecendo com o maior rio urbano da América Latina, com o que dá nome ao Estado e com o que também é conhecido como Rio Siqueira é uma resposta. Há décadas os mananciais são massacrados pela ação humana, direta e indireta.
Rio Ceará - fonte: worldatlaspedia.com |
A cor turva, uma água que parece inerte cercada de aguapés, as margens cobertas de resíduos sólidos. O cenários dos rios Cocó, Ceará e Maranguapinho, em áreas urbanas da Região Metropolitana de Fortaleza, não difere muito.
O senso comum condena o mau uso e a poluição dos mananciais. A Academia confirma e vai além. O Diário do Nordeste encomendou análise sobre a qualidade da água nos três rios, em 12 pontos diferentes, incluindo nascentes, foz e espaços perto de residências, indústrias e de áreas ocupadas de forma indevida.
Riscos
Era de se imaginar que as áreas urbanas estivessem comprometidas, mas o resultado mostra que o problema é mais grave do que um mau cheiro pode anunciar. Até as nascentes estão poluídas, com exceção da do Rio Ceará, mostrada pela primeira vez pela imprensa nesta reportagem.
Durante quatro dias - horas de sol, outras de chuva-, equipe do jornal, acompanhada de integrantes do Laboratório de Saneamento (Labosan) da Universidade Federal do Ceará (UFC), percorreu margens dos rios, fez trilhas para chegar às nascentes, enfrentou olhares reversos em áreas de moradia irregular e percebeu o quanto os mananciais fazem parte do cotidiano dos fortalezenses - mais do que muitos moradores acreditam.
O que está acontecendo com o maior rio urbano da América Latina, com o que dá nome ao Estado e com o que também é conhecido como Rio Siqueira é uma resposta. Há décadas os mananciais são massacrados pela ação humana, direta e indireta.
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