PARA ESPECIALISTAS DESASTRES NATURAIS COMO OCORRIDA NO JAPÃO SO É O INICIO DE OUTRAS CATRATROFES QUE PODEM ACONTECER NO MUNDO
Do site Planeta Sustentável
Tsunami. Terremoto. Crise nuclear. Veio tudo de uma vez para os japoneses. Um tremor de 9.0 na escala Richter sacudiu o Japão em 11 de março, e o país já contava quase 9 mil mortos até o fechamento desta edição. Outras 13 mil pessoas ainda estavam desaparecidas.
A catástrofe chamou a atenção de todo o mundo não só pelas vidas perdidas e pelos dramáticos esforços de resgate. O Japão é um dos países mais bem preparados para enfrentar desastres naturais, e ainda assim foi devastado pela força da natureza. Um sinal de que nenhum país está a salvo.
Em 2010, desastres naturais mataram pelo menos 234 mil pessoas e afetaram quase outras 200 milhões no mundo. Nenhum especialista é capaz de dizer se esse número vai diminuir ou aumentar daqui para a frente, mas já se sabe que a intensidade das catástrofes vai crescer. O aquecimento global fará a temperatura subir - ela será até 3,5º C mais alta até 2035, segundo a Agência Internacional de Energia. Isso significa mais secas, enchentes, erupções, furacões destruidores e até terremotos. E, sim, pode existir uma ligação entre esses fenômenos e a ação humana.
Abaixo, você descobre os riscos que corremos. E como podemos nos preparar.
TSUNAMI
Mesmo com todas as precauções, o Japão não foi páreo para a onda destruidora. "Uma desgraça nunca vem sozinha", diz o ditado. E a geologia comprova: após um grande tremor de terra, vem sempre um tsunami - expressão em japonês que aposentou "maremoto"e significa "onda que avança sobre a costa". Felizmente, é preciso que se chegue a pelo menos 7 pontos na escala Richter para detonar essa maré de destruição - isso explica serem apenas 8 as ocorrências graves nos últimos 10 anos. Dessas, duas foram no Japão, a mais recente no começo de março, provocada por um dos maiores terremotos da história.
As nações com vista para o Pacífico, como o arquipélago japonês, são justamente as que correm mais risco, pela concentração de vulcões ativos e áreas com perigo de terremoto. Mas os tsunamis não se contentam em promover arrastões marítimos só perto de onde se formam. Eles podem atingir locais a milhares de quilômetros de seu ponto de origem. Em 1960, houve um que começou no Chile e atravessou o oceano, passando pelo Havaí e chegando a matar 200 pessoas no Japão.
Nem o Brasil escapa. O maior risco conhecido é o dos terremotos que podem ocorrer nas ilhas Sandwich do Sul (que ligam a América do Sul à Antártida). "Eles gerariam tsunamis que poderiam afetar a costa brasileira", afirma Costas Synolakis, geólogo da University of South California. No entanto, ainda não se sabe ao certo a probabilidade real de isso ocorrer, pois faltam pesquisas.
Há quem defenda que, com o aquecimento global, o problema tende a aumentar. O especialista Bill McGuide, da London University, acredita que o degelo nos polos deve fazer a crosta terrestre se movimentar para cima, o que causará terremotos e, por consequência, tsunamis. Para piorar, os métodos de prevenção ainda estão capengas.
No Japão, os quebra-mares construídos para conter as ondas gigantes não deram nem para o começo. E a maior parte das casas não estava pronta para resistir à força das águas. "Faltam investimentos", diz o professor Synolakis. Para ele, pouco foi feito desde o desastre na Indonésia, em 2004, que deixou 230 mil vítimas.
A catástrofe chamou a atenção de todo o mundo não só pelas vidas perdidas e pelos dramáticos esforços de resgate. O Japão é um dos países mais bem preparados para enfrentar desastres naturais, e ainda assim foi devastado pela força da natureza. Um sinal de que nenhum país está a salvo.
Em 2010, desastres naturais mataram pelo menos 234 mil pessoas e afetaram quase outras 200 milhões no mundo. Nenhum especialista é capaz de dizer se esse número vai diminuir ou aumentar daqui para a frente, mas já se sabe que a intensidade das catástrofes vai crescer. O aquecimento global fará a temperatura subir - ela será até 3,5º C mais alta até 2035, segundo a Agência Internacional de Energia. Isso significa mais secas, enchentes, erupções, furacões destruidores e até terremotos. E, sim, pode existir uma ligação entre esses fenômenos e a ação humana.
Abaixo, você descobre os riscos que corremos. E como podemos nos preparar.
TSUNAMI
Mesmo com todas as precauções, o Japão não foi páreo para a onda destruidora. "Uma desgraça nunca vem sozinha", diz o ditado. E a geologia comprova: após um grande tremor de terra, vem sempre um tsunami - expressão em japonês que aposentou "maremoto"e significa "onda que avança sobre a costa". Felizmente, é preciso que se chegue a pelo menos 7 pontos na escala Richter para detonar essa maré de destruição - isso explica serem apenas 8 as ocorrências graves nos últimos 10 anos. Dessas, duas foram no Japão, a mais recente no começo de março, provocada por um dos maiores terremotos da história.
As nações com vista para o Pacífico, como o arquipélago japonês, são justamente as que correm mais risco, pela concentração de vulcões ativos e áreas com perigo de terremoto. Mas os tsunamis não se contentam em promover arrastões marítimos só perto de onde se formam. Eles podem atingir locais a milhares de quilômetros de seu ponto de origem. Em 1960, houve um que começou no Chile e atravessou o oceano, passando pelo Havaí e chegando a matar 200 pessoas no Japão.
Nem o Brasil escapa. O maior risco conhecido é o dos terremotos que podem ocorrer nas ilhas Sandwich do Sul (que ligam a América do Sul à Antártida). "Eles gerariam tsunamis que poderiam afetar a costa brasileira", afirma Costas Synolakis, geólogo da University of South California. No entanto, ainda não se sabe ao certo a probabilidade real de isso ocorrer, pois faltam pesquisas.
Há quem defenda que, com o aquecimento global, o problema tende a aumentar. O especialista Bill McGuide, da London University, acredita que o degelo nos polos deve fazer a crosta terrestre se movimentar para cima, o que causará terremotos e, por consequência, tsunamis. Para piorar, os métodos de prevenção ainda estão capengas.
No Japão, os quebra-mares construídos para conter as ondas gigantes não deram nem para o começo. E a maior parte das casas não estava pronta para resistir à força das águas. "Faltam investimentos", diz o professor Synolakis. Para ele, pouco foi feito desde o desastre na Indonésia, em 2004, que deixou 230 mil vítimas.
Disponível em: PLANETA SUSTENTÁVEL
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