quinta-feira, 11 de novembro de 2010

CONTAS MAL FEITAS?

FRACASSO DA COP15 CUSTA UM TRILHÃO A MAIS

Segundo o estudo “Perspectiva Energética Mundial” (WEO, sigla em inglês), da Agência Internacional de Energia - AIE, divulgado hoje, o custo dos investimentos para modificar as políticas energéticas mundiais, ao invés de diminuir, aumentou desde o ano passado. Serão necessários 11,6 trilhões de dólares em gastos adicionais (um trilhão a mais do que o estimado) para atingir a meta de aumento de apenas 2ºC da temperatura média da Terra até 2035.

O relatório leva em consideração o cumprimento integral de todos os acordos e planos para mudanças climáticas anunciados pelos países ao redor do globo. “Neste cenário, a demanda por energia primária no mundo aumentará em 36% de 2008 a 2035, ou uma média de 1,2% por ano”, segundo a AIE. Os compromissos feitos na COP15 têm importante papel neste índice, já que a demanda cresceu 2% ao ano nos 27 anos anteriores. O relatório é taxativo: “a falta de ambição no Acordo de Copenhague aumentou os custos estimados para atingir a meta de 2ºC em $1 trilhão e, sem dúvida, é menos possível que ela seja realmente alcançada”.

Ainda que a perspectiva seja sinistra, o relatório aponta que é possível cumprir as metas, se os compromissos assumidos na COP15 forem completamente implementados até 2020. Nobuo Tanaka, diretor executivo da AIE, aponta uma saída: “ajustar os preços para seu valor real, eliminando os subsídios para combustíveis fósseis, é, sozinha, a medida mais efetiva para cortar a demanda por energia em países onde eles persistem, enquanto também traz outros benefícios econômicos imediatos”. O gasto com subsídios aos combustíveis fósseis somam 312 bilhões de dólares só no ano de 2009.

Ansiosos pela COP16?

Fonte:
http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/desenvolvimento/fracasso-cop15-custa-1-trilhao-mais-frear-aquecimento-global-608042.shtml

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